Esta manhã estava eu a tentar estacionar o carro quando me apercebi que estava difícil conseguir estacioná-lo direito porque um abençoado tinha chegado demais o dele para a frente. “Só a graça!” dizia eu, “É tudo nosso!”.
De repente veio-me à cabeça um versículo que li recentemente e que já por várias vezes quis comentar aqui no blog, mas nunca surgiu a oportunidade. Hoje ela chegou.
Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo. Filipenses 2:14-16
“Façam tudo sem queixas nem discussões…”
Esta até dá vontade de rir… Ora vejamos… Queixamo-nos se o chá está frio, queixamo-nos se o trânsito não anda, queixamo-nos se o despertador não toca, queixamo-nos porque o vizinho do lado faz barulho a mais, queixamo-nos porque o nosso chefe é uma “pessoa difícil” (que é como quem diz, “não o posso ver nem pintado de ouro”), queixamo-nos da comida do refeitório, queixamo-nos da falta de tempo, queixamo-nos porque está a chover, queixamo-nos porque os nossos pais não nos desamparam a loja, queixamo-nos, queixamo-nos, queixamo-nos. E já nem falo nas discussões… O melhor é nem entrar por aí.
“…para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis…”
O que é que isto quer dizer? Que para sermos puros e irrepreensíveis não podemos queixar-nos nem discutir? Ora nem mais!
Ao que parece, o ser humano é perito em reclamar (só sei disso porque ouvi dizer claro…), mas parece também que não é bem isso que o Pais está a procura nos seus filhos… Ele procura filhos “puros e irrepreensíveis”. Filhos quê? Genuínos, verdadeiros, fiéis, inocentes, imaculados, honestos, íntegros. Homens e mulheres em quem não haja o que repreender.
Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. Provérbios 3:12
Quem é o pai que tem vontade de repreender o filho? Quem é o pai que tem vontade de o por de castigo? Nenhum, eu diria. O Pai também não quer ter necessidade de nos repreender, mas nós, com as nossas falhas, com as nossas queixas, com a nossa falta de “pureza” muitas vezes, damos-lhe motivos para isso. Entristecemos o Pai e obrigamo-lo a repreender-nos.
O que o Pai quer é que nos venhamos a tornar “filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada”. O mundo está entregue ao inimigo. Os valores estão de pernas para o ar, as pessoas fazem o que querem e acham que isso é ser livre. Sabemos o quanto eles estão enganados, porque nós conhecemos a Verdade e eles não. Então temos de ser nós a ser diferentes, a mostrar que somos pessoas de compromisso, com valores morais irrepreensíveis. Não que somos perfeitos, mas que nos movemos pelo Amor, como também Jesus se moveu.
“…na qual vocês brilham como estrelas no universo”.
Temos de nos destacar e não ser mais um no meio da multidão, arrastado, influenciado. Jesus disse “Não são do mundo, como eu do mundo não sou.”. Se não somos do mundo, não podemos agir como o mundo age, temos de ser a luz no meio da escuridão.
Será que temos brilhado no meio da multidão? Ou será que temos feito parte dessa ” geração corrompida e depravada”?
Shalom!
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