Wednesday, November 11, 2015

MUDANÇAS


Perdoem-me não conseguir escrever mais vezes aqui, o tempo é curto para tanta coisa, mas tenho novidades a caminho e, em breve, terei uma nova "rúbrica" (chamemos-lhe assim) para vocês aqui no blog! Ah, e em breve também poderão ouvir alguns pensamentos meus na Rádio NAIC, que podem ouvir aqui: www.naic.pt/radio. Assim que estiver no ar, prometo que aviso! Como vêem, tenho andado ocupada :) Enquanto não estou por aqui, podem acompanhar-me diariamente na página oficial d'o pro[fé]ta no Facebook, aqui

Bom, mas contadas as novidades, hoje gostava vos falar de plantas. Para quem não sabe, eu adoro plantas e tenho uma pequena varanda onde vou vendo crescer algumas espécies. Uma das plantas mais antigas que tenho foi-me oferecida pela avó do meu marido e já a tenho desde que casámos. Sempre esteve dentro de casa, mas quando mudámos para esta casa nova, fiquei super feliz por poder exibi-la na minha varanda aberta (é um planta que era de exterior originalmente).  

Acontece que desde que mudámos, há já mais de um ano, a planta não crescia e aquilo aborrecia-me. Sei que as plantas, aliás, tal como nós, precisam de tempo para se adaptar a um novo ambiente, mas um ano? Parecia-me demais. Pensei que fosse necessidade de poda, podei-a, nada. Pensei que precisasse de mais água, regava-a, nada. Também não era falta de adubo... o que poderia ser? 

Às vezes também é assim connosco, não é? Muitas vezes achamos que estamos no lugar certo, mas a nossa vida não muda. Nada floresce, nada brilha, nada acontece. E o que parece até começar a acontecer, rapidamente morre. Tentamos de tudo e nada. Não percebemos porque é que a nossa vida não anda para a frente. O certo é que não anda. 

Certo dia estou eu de férias e entro num horto. A vendedora, muito simpática, sugeriu-me resguardar a planta, colocando-a num sítio mais protegido. E assim fiz. Mantive-a lá fora, mas num local mais abrigado e não queria acreditar! Nem uma semana se passou e aquela planta parecia que tinha nascido de novo. De repente, tudo mudou. Porque eu a mudei de sítio!? É que vocês não estão bem a entender, eu coloquei-a a apenas uns centímetros de distância, mas fez toda a diferença, porque ali ela estava mais protegida pelas plantas do lado. 

E, de repente, aquelas folhas que cresciam tímidas e logo ficavam sem cor, secavam e caíam, tornaram-se viçosas, verdes, brilhantes, enormes e lindas. A planta começou a ficar frondosa e cheia de vida. Inacreditável. 

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;

E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. Mateus 7:24-27

"Aquele que escuta as minhas palavras e as pratica". Isto é tão grande... engloba taaanta coisa, meu Deus! Será que estamos nesse lugar? Será que podemos ser comparados ao homem que firmou a sua casa na rocha? Ou será que temos negociado pequenas coisas, que parecem tão insignificantes, mas que nos têm afastado do centro da vontade de Deus? 

Parecia-me tão inócuo deixar aquela planta ali. Ao início parecia estar tudo perfeito. Depois pensei que fosse normal. Talvez pareça também que está tudo bem na tua vida, ou talvez aches que é normal o que se está a passar... E deixem-me fazer aqui um parêntesis. Realmente às vezes há tempos na nossa vida em que nada acontece e é normal, são estações, tempos que vêm e vão, mas que vêm para crescimento, com um propósito. Não é disso que estou a falar aqui hoje.