Hoje levei uma chapada sem mãos de Deus. Dormi pouco e deparei-me com a dificil decisão de ir ou não ao culto de manhã. Ontem estava tão ocupada a divertir-me que a fazer algo que amo e prezo muito - estar com os meus amigos - que me esqueci do meu melhor amigo - Deus. Pelo caminho não orei, dormi pouco e ainda ouvi a minha mãe que, com razão, estava chateada comigo por ter chegado tão "cedo" a casa. Senti um peso tão grande. Um peso de culpa, por não ter dado a Deus o melhor lugar.
Sunday, January 24, 2010
Friday, January 22, 2010
O fim está perto?
Querido diário,
Hoje gostava de abordar um tema que já foi sobejamente dissecado pelos media, em todos os ângulos e mais alguns, mas no qual tenho evitado pensar e sobre o qual tenho me tenho esquivado a escrever… Talvez alguns já tenham adivinhado do que se trata, já que tem sido manchete em todos os jornais desde dia 12 de Janeiro – o sismo no Haiti.
Hoje gostava de abordar um tema que já foi sobejamente dissecado pelos media, em todos os ângulos e mais alguns, mas no qual tenho evitado pensar e sobre o qual tenho me tenho esquivado a escrever…
Como seres humanos não podemos deixar de nos entristecer com esta tragédia, só se não tivermos coração é que não nos arrepiamos ao ver um país totalmente destruído. O sismo de 7,0 graus na escala de Richter , que assolou o solo haitiano no passado dia 12 de Dezembro, deixou cerca de 1,5 milhões de pessoas desalojadas e as últimas estimativas admitem que as vítimas mortais ascendam aos 200 mil.
BRILHAMOS COMO UMA ESTRELA?
Esta manhã estava eu a tentar estacionar o carro quando me apercebi que estava difícil conseguir estacioná-lo direito porque um abençoado tinha chegado demais o dele para a frente. “Só a graça!” dizia eu, “É tudo nosso!”.
De repente veio-me à cabeça um versículo que li recentemente e que já por várias vezes quis comentar aqui no blog, mas nunca surgiu a oportunidade. Hoje ela chegou.
Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo. Filipenses 2:14-16
“Façam tudo sem queixas nem discussões…”
Esta até dá vontade de rir… Ora vejamos… Queixamo-nos se o chá está frio, queixamo-nos se o trânsito não anda, queixamo-nos se o despertador não toca, queixamo-nos porque o vizinho do lado faz barulho a mais, queixamo-nos porque o nosso chefe é uma “pessoa difícil” (que é como quem diz, “não o posso ver nem pintado de ouro”), queixamo-nos da comida do refeitório, queixamo-nos da falta de tempo, queixamo-nos porque está a chover, queixamo-nos porque os nossos pais não nos desamparam a loja, queixamo-nos, queixamo-nos, queixamo-nos. E já nem falo nas discussões… O melhor é nem entrar por aí.
“…para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis…”
O que é que isto quer dizer? Que para sermos puros e irrepreensíveis não podemos queixar-nos nem discutir? Ora nem mais!
Ao que parece, o ser humano é perito em reclamar (só sei disso porque ouvi dizer claro…), mas parece também que não é bem isso que o Pais está a procura nos seus filhos… Ele procura filhos “puros e irrepreensíveis”. Filhos quê? Genuínos, verdadeiros, fiéis, inocentes, imaculados, honestos, íntegros. Homens e mulheres em quem não haja o que repreender.
Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. Provérbios 3:12
Quem é o pai que tem vontade de repreender o filho? Quem é o pai que tem vontade de o por de castigo? Nenhum, eu diria. O Pai também não quer ter necessidade de nos repreender, mas nós, com as nossas falhas, com as nossas queixas, com a nossa falta de “pureza” muitas vezes, damos-lhe motivos para isso. Entristecemos o Pai e obrigamo-lo a repreender-nos.
O que o Pai quer é que nos venhamos a tornar “filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada”. O mundo está entregue ao inimigo. Os valores estão de pernas para o ar, as pessoas fazem o que querem e acham que isso é ser livre. Sabemos o quanto eles estão enganados, porque nós conhecemos a Verdade e eles não. Então temos de ser nós a ser diferentes, a mostrar que somos pessoas de compromisso, com valores morais irrepreensíveis. Não que somos perfeitos, mas que nos movemos pelo Amor, como também Jesus se moveu.
“…na qual vocês brilham como estrelas no universo”.
Temos de nos destacar e não ser mais um no meio da multidão, arrastado, influenciado. Jesus disse “Não são do mundo, como eu do mundo não sou.”. Se não somos do mundo, não podemos agir como o mundo age, temos de ser a luz no meio da escuridão.
Será que temos brilhado no meio da multidão? Ou será que temos feito parte dessa ” geração corrompida e depravada”?
Shalom!
Thursday, January 21, 2010
Tuesday, January 19, 2010
Pasta de dentes divina
Querido Diário,
Esta manhã fui lavar os dentes (sim eu tenho esse hábito) e deparei-me com uma pasta de dentes vazia…. Com o sono que tinha acho que fiquei mais inspirada do que é normal, porque olhei para aquela cena e pensei “Deus é como uma pasta de dentes”. Vejam bem o sono com que eu não estava, claramente ainda estava a dormir… Ou não.
Se a pasta de dentes acaba, os dentes ficam por lavar, certo? E quem é que gosta de acordar e ir para a rua com aquele hálito de fugir? Ninguém, aposto… Sentimo-nos sujos, incomodados até com o aroma que poderá exalar da nossa santa boquinha. E não é para menos, depois de várias horas na cama, sair de casa sem lavar os dentes, só a graça, ou antes, só uma pastilha! A pasta de dentes impede que as nossas gengivas fiquem sujas, protege o esmalte, evita a placa bacteriana, a cárie e o consequente mau hálito. Fantástico, não? É incrível a quantidade de coisas que um gesto do quotidiano previne…
Pois é, com Deus é semelhante… pensem bem, quando a “pasta de dentes” acaba, tudo o que há de mau na nossa natureza ganha um peso nunca antes visto. A nossa alma começa a ficar “suja” (atenção que não estou a chamar ninguém de porco, estou a falar em sentido figurativo) e o “mau cheiro” começa a aparecer, para nós e para os outros.
Sem dúvida, Deus é uma excelente pasta de dentes, que nos protege do mal, que evita a dor e que previne todas as doenças da alma, desde que saibamos “lavar os dentes” com regularidade… Da mesma forma que lavar os dentes é um gesto diário indispensável à boa saúde oral, também um relacionamento diário com Deus é essencial para termos uma boa saúde espiritual, caso contrário arriscamo-nos a dar lugar a doenças na nossa alma.
O nosso Pai ouve-nos, guarda-nos e protege-nos de todas as coisas que poderão nos fazer mal, mas para isso temos de saber dar-lhe o nosso tempo, dedicar diariamente um pouco da nossa atenção para renovar essa protecção, manter limpa a nossa alma e afastadas todas as “bactérias e fungos” que a contaminam. Precisamos de “lavar os dentes”, que é como quem diz de ir beber à fonte, caso contrário arriscamo-nos a ficar secos. Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. (Mateus 7:7,8)
O versículo diz “Pedi”, não diz “Pede uma vez e eu dou-te”, diz apenas “pede”, o que implica um acto contínuo (lembram-se do “Orai sem cessar”?), constante, ininterrupto, incessante. E a promessa é grande. A Palavra diz que se pedirmos nos será dado, se buscarmos, encontraremos e se batermos, nos será aberto. Quantos não querem isto? Eu quero!!
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Coríntios 15:58)
Sejamos “firmes e constantes”, façamos a nossa parte, vamos esforçar-nos para lavar os dentes todos os dias, a nossa “pasta de dentes” fará o resto.
Shalom!
E se a vida fosse um jogo de póquer?
Arriscar ou Desistir?
Ganhar ou Perder?
Jogadores, façam as vossas apostas. Os jogadores recebem as suas cartas, olham para elas, avaliam o que têm em mãos e decidem o que fazer - ir ou não a jogo. Há aqueles que avançam com uma certeza "tenho um bom jogo", a sorte está do meu lado. Outros ainda avançam com o pensamento "vou fazer bluff", outros ainda desistem, com medo daquilo que vão encontrar.
Fazem-se apostas, viram-se três cartas, a tensão aumenta. Aqueles que decidem ir a jogo não sabem o que os espera, podem ganhar, mas também podem perder. Em qualquer caso, ir a jogo ou ficar pelo caminho, os jogadores tomam uma decisão - arriscar ou não arriscar. É um risco ir a jogo sem saber se o jogo dos outros jogadores é melhor que o deles... Não há certezas, a probabilidade de ganhar ou perder é igual - 50-50, mas se perderem, perdem muito dinheiro. No final, se nos mantivermos em jogo, duas coisas podem acontecer - ganhar o jogo ou perder tudo. Se não pagámos para ver, ficamos quais meros espectadores, a ver o desfecho do jogo.
Com a vida funciona da mesma forma. Apostamos demais, apostamos de menos, arriscamos por vezes, noutras ficamos apenas a olhar... Mas o certo é que, se não arriscamos nunca saberemos o que estava lá à frente. Dependendo da forma como o jogo decorrer, podemos até ver o jogo no final, mas não vamos fazer parte dele, vamos ser meros espectadores.
Há pouco uma criança dizia-me "quem não arrisca não petisca". É bem verdade. Na nossa vida há momentos em que temos de saber esperar, mas há muitos outros em que a acção é necessária. Ficar parado não é opção. Falar e não agir, pensar e não fazer vai-nos levar apenas a um final - ser meros espectadores na nossa própria vida.
Há pouco uma criança dizia-me "quem não arrisca não petisca". É bem verdade. Na nossa vida há momentos em que temos de saber esperar, mas há muitos outros em que a acção é necessária. Ficar parado não é opção. Falar e não agir, pensar e não fazer vai-nos levar apenas a um final - ser meros espectadores na nossa própria vida.
Desistir não é opção. Como me dizia alguem no outro dia, não vale a pena passar para o escorrega se ainda estás a aprender a andar de baloiço. Se não consegues à primeira, continua a tentar, até conseguires. Desistir não é opção. Quem desiste não recebe o maior prémio de todos, o prazer de sorrir no final e perceber que valeu a pena o esforço.
Póquer à parte, com Deus temos uma certeza, se formos até ao fim, seja qual for o desfecho do jogo, aprendemos que ganhamos sempre.
"Esforça-te, e tem bom ânimo." (Josué 1:6)
Póquer à parte, com Deus temos uma certeza, se formos até ao fim, seja qual for o desfecho do jogo, aprendemos que ganhamos sempre.
Somos perdedores ou vencedores?
Dos que desistem ou dos que arriscam?
Shalom!
Monday, January 18, 2010
ESTAMOS NO SÍTIO CERTO?
Este fim-de-semana foi de loucos... Estou completamente estoirada. E foram dois dias tão badalados que há imensas coisas sobre as quais eu poderia falar, foi um fim-de-semana bem cheio… Mas no meio de tudo o que vi e ouvi estes dias, foi algo que eu li hoje que me deixou mais a pensar.
Estava agora há pouco a aprovar uma Newsletter no trabalho e o título dizia “Esteja no sítio certo”. Curioso, não?
Será que estamos no sítio certo? Será que estamos mesmo onde Deus nos quer?
E com isto não me refiro ao “estar” físico, de local. Refiro-me a “estar”, como forma de SER. Será que estamos a esforçar-nos para fazer aquilo para o qual Ele nos plantou nesta terra, será que nos interessa sequer saber, ou é demasiado confortável estar onde estamos, para que tenhamos de nos dar ao trabalhar de sair e mudar?
Estamos no emprego certo?
Estamos na carreira certa?
Estamos a tirar o curso certo?
Estamos com o homem/mulher certo(a)?
Estamos com os amigos certos?
Estamos com a roupa certa?
Estamos com a atitude certa?
Estamos com a linguagem certa?
Estamos com o pensamento certo?
Estamos no ministério certo?
…
E se não estamos, estaremos com vontade de estar? Estamos comprometidos a fazer aquilo que Deus tem para nós, ou “dá muito trabalho”? Estamos disponíveis para ir quando Deus nos disser “vai”? Estamos prontos para ouvir um “não”, quando queríamos era ouvir um “sim”?
Pois é, são muitas as perguntas que têm de ser feitas e muitas as respostas que talvez não queiramos dar.
Sejamos práticos, será que num dia de chuva e frio intensos somos capazes de sair do sofá onde nos sentimos perfeitamente confortáveis, da mantinha que nos aquece os pés, da lareira que mantém o calor na sala, quando já estamos de pijama e já a passar pelas brasas para irmos para a rua e sem casaco para ir socorrer alguém que nos pediu ajuda (e não me refiro a um amigo, porque por esses, se formos realmente amigos, é óbvio que iríamos logo a correr)?
Será que se Deus nos dissesse hoje, como já o tem feito aliás com vários homens e mulheres, “dá o teu carro (que por sinal é praticamente novo e demorou tanto tempo a pagar)”, a nossa disponibilidade seria total?
Vamos mais longe ainda, se Deus nos enviasse hoje em missão para outro País, para bem longe da nossa família, do nosso emprego (aquele em que até somos efectivos) para longe dos nossos amigos, para bem longe da vida que até nos tem corrido bem… qual seria a nossa reacção?
Eu quero fazer a vontade de Deus na minha vida, quero dedicar a minha vida a Ele e hoje espero ser melhor hoje do que ontem e amanhã melhor do que hoje, posso dizê-lo com toda a convicção, mas tenho algum receio de responder a esta última pergunta, porque tenho medo de mentir. Temo que a minha reacção não fosse a melhor. Não digo que dissesse não, assim à cabeça, mas não sei mesmo como reagiria. Penso que ia chorar muito, no mínimo.
Não é fácil deixar a nossa zona de conforto. A verdade é que mesmo sendo às vezes difícil fazer a coisa certa, enquanto essa dificuldade está dentro dos nossos padrões de “aceitável”, vamos fazendo, o pior é quando aquilo que nos é pedido nos tira totalmente fora de pé… nessa altura, seremos nós capazes de saltar?
Quando aquilo que Deus nos pede vai além daquilo que nós esperávamos, quando aquilo que Deus nos pede não tem nada a ver com o que pensamos ser o melhor para nós, o que fazemos, o que sentimos, como reagimos?
Acredito piamente que Deus é perito em tirar-nos da nossa zona de conforto e colocar-nos em situações nas quais, se fossemos nós a escolher, certamente não nos colocaríamos. Porquê? Porque ele sabe que essa é a única forma de fazermos coisas que, se Ele não nos pedisse, talvez nunca fizéssemos. Porque essa é a única forma de crescermos, como homens, mulheres e como filhos de Deus, porque essa é a única forma de chegarmos ao nosso destino e de Deus nos preparar para aquilo que nos tem chamado.
O que quero dizer é, para chegarmos ao fim do jogo temos de começar pela casa da Partida e passar por todas as ruas, estações, companhias, quem sabe até pela Prisão. Estaremos preparados de facto para entrar em jogo, mesmo sem saber para o que vamos? Estaremos preparados para dizer efectivamente “Eis-me aqui senhor, envia-me a mim”?
Shalom!
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Friday, January 15, 2010
Decisões Decidem Destinos
Querido diário,
Acabei de sair da casa de banho. Estive a orar. Sim, é que ser crente nos dias que correm obriga-nos a ser também muito criativos... Senão vejamos... Em minha casa vivo eu, a minha mãe e o marido, o meu avô e o meu cão. O meu avô teve um AVC há mais de 2 anos e foi viver “temporariamente” lá para casa, para o meu quarto, para ser mais exacta. Sim, partilhamos o quarto, ele dorme naquela que um dia foi a minha cama e eu durmo numa cama de hóspedes que comprei no IKEA.
Thursday, January 14, 2010
Inspiração para 2010
Para 2010, um ano que se adivinha de MUDANÇAS, aqui fica um pouco de inspiração para não perdermos o foco..
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Esperar ou desesperar, eis a questão!
*Texto editado a 12 Março de 2015
Ontem à noite desesperei-me. Sim, cristão também se desespera de vez em quando, somos humanos e basta!
Foi esta palavra que veio ao meu coração quando eu orava e pedia a Deus ajuda, ajuda para ultrapassar as dificuldades, ajuda para conseguir esperar, mesmo quando tudo à volta me põe doida e me faz dizer “não aguento mais”. E como Deus respondeu... "os que esperam no Senhor renovarão as forças, correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." Como é poderosa esta palavra!
Quando dei por mim estava a pensar nisto de esperar.. Será que "quem espera desespera" ou "quem espera sempre alcança"?
Esperamos por tanta coisa na vida. Esperamos pelo autocarro, esperamos por alguém no aeroporto, esperamos que o professor entregue os testes na escola, para vermos a nossa nota, esperamos pelo namorado certo, esperamos pelo marido ideal, esperamos pelo momento certo para casarmos, esperamos pelo momento certo para sermos mães.
Esperamos, esperamos, esperamos… E esperar pode ser frustrante, angustiante, doloroso até.
É comum ouvirmos as pessoas dizerem as expressões “quem espera desespera” e “quem espera sempre alcança”, mas eu nunca tinha pensado muito bem nisto. Se dividirmos estas duas expressões em divino e mundndo, por assim dizer, eis o que temos:
"Quem espera desespera” – esta é uma expressão tipicamente mundana, eu diria. É profundamente negativa, apresenta uma visão derrotista, uma visão do mundo fast em que actualmente vivemos, em que tudo tem de se alcançar rápido, agora, já, caso contrário não aguentamos. De acordo com esta visão, há algo de desesperador na espera.
"Quem espera sempre alcança” – pelo contrário, esta expressão é extremamente optimista. Aqui quem consegue esperar parece alcançar qualquer coisa. E não diz “ás vezes alcança”, diz “sempre alcança”. Será por acaso? Não me parece. Esta é daquelas frase que quem diz nem se apercebe da base bíblica que isto tem por trás. A Palavra de Deus diz:
O que este versículo diz basicamente é que não temos de ser nós a agir, mas que temos de deixar Deus agir por nós. Mas como é que sabemos que Deus vai fazer aquilo que nós queremos?
Não sabemos. Porque Deus não promete fazer aquilo que queremos, mas promete dar-nos o melhor. Ele diz que só tem pensamentos de paz a nosso respeito e que os Seus caminhos e os Seus pensamentos são mais altos do que os nossos.
Pensemos nisto. Eu só quero o melhor para mim e os meus pensamentos em relação a mim própria são bem altos. Então, se os de Deus ainda são mais altos que os meus, devem ser mesmo muito muito bons! Melhores são certamente.
Conhecendo o nosso Deus como conhecemos sabemos que entregar-lhe o nosso caminho implica naturalmente esperar que Ele aja no tempo Dele, que é muito diferente do nosso, mas o nosso Pai promete que se fizermos assim “ele tudo fará”. Fará o quê? Tudo o que nós precisamos.
A Bíblia está cheia de palavras encorajadoras sobre “esperar no Senhor”, por aí vemos que esperar é algo bom, é algo de que Deus se agrada.
Se ainda não estamos convencidos do “quem espera sempre alcança” usemos um exemplo prático, do dia-a-dia. Quem já cozinhou alguma vez sabe que na culinária o tempo de preparação de cada prato é essencial para o resultado final.
Se o arroz de feijão ficar no fogão menos tempo do que deve o arroz e o feijão ficam crus e sem sabor. Pelo contrário, se o deixarmos no fogão tempo a mais, o arroz e o feijão cozem demais, o feijão desfaz-se e o arroz no geral fica empapado e praticamente intragável.
Então, todos concordamos que o melhor é deixá-lo cozinhar em lume brando, para apurar todos os aromas, deixar cozer todos os ingredientes no ponto e, no tempo certo, apagar o lume para então comermos e saborearmos o arroz de feijão perfeito.
Com Deus é igual. Ele usa os tempos de espera na nossa vida para nos preparar, para nos apurar em todas as áreas da nossa vida, o nosso feitio, o nosso carácter, tudo está a ser “cozinhado" para degustarmos a refeição perfeita. As promessas de Deus cumprir-se-ão no tempo certo e chegarão até nós perfeitamente cozinhadas.
Vale a pena lembrar uma frase que li um dia destes: o apressado come cru! Em bom bibliquês: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3:1). Saibamos esperar por ele.
Shalom!
Ontem à noite desesperei-me. Sim, cristão também se desespera de vez em quando, somos humanos e basta!
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Is 40:30,31)
Foi esta palavra que veio ao meu coração quando eu orava e pedia a Deus ajuda, ajuda para ultrapassar as dificuldades, ajuda para conseguir esperar, mesmo quando tudo à volta me põe doida e me faz dizer “não aguento mais”. E como Deus respondeu... "os que esperam no Senhor renovarão as forças, correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." Como é poderosa esta palavra!
Quando dei por mim estava a pensar nisto de esperar.. Será que "quem espera desespera" ou "quem espera sempre alcança"?
Esperamos por tanta coisa na vida. Esperamos pelo autocarro, esperamos por alguém no aeroporto, esperamos que o professor entregue os testes na escola, para vermos a nossa nota, esperamos pelo namorado certo, esperamos pelo marido ideal, esperamos pelo momento certo para casarmos, esperamos pelo momento certo para sermos mães.
Esperamos, esperamos, esperamos… E esperar pode ser frustrante, angustiante, doloroso até.
É comum ouvirmos as pessoas dizerem as expressões “quem espera desespera” e “quem espera sempre alcança”, mas eu nunca tinha pensado muito bem nisto. Se dividirmos estas duas expressões em divino e mundndo, por assim dizer, eis o que temos:
"Quem espera desespera” – esta é uma expressão tipicamente mundana, eu diria. É profundamente negativa, apresenta uma visão derrotista, uma visão do mundo fast em que actualmente vivemos, em que tudo tem de se alcançar rápido, agora, já, caso contrário não aguentamos. De acordo com esta visão, há algo de desesperador na espera.
"Quem espera sempre alcança” – pelo contrário, esta expressão é extremamente optimista. Aqui quem consegue esperar parece alcançar qualquer coisa. E não diz “ás vezes alcança”, diz “sempre alcança”. Será por acaso? Não me parece. Esta é daquelas frase que quem diz nem se apercebe da base bíblica que isto tem por trás. A Palavra de Deus diz:
Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará. Salmos 37:5Ora, entregar o nosso caminho a alguém implica esperar que alguém, que não nós, faça alguma coisa, certo? E entregar essa tarefa a alguém, deixar a nossa vida em mãos alheias, não parece muito fácil, pois não? É preciso confiarmos muito em alguém para lhe entregarmos tal responsabilidade. Difícil não? Eu não confio em nenhum ser humano para fazer isso, mas confio em alguém que é muito maior e que pode muito mais do que eu – Jesus.
O que este versículo diz basicamente é que não temos de ser nós a agir, mas que temos de deixar Deus agir por nós. Mas como é que sabemos que Deus vai fazer aquilo que nós queremos?
Não sabemos. Porque Deus não promete fazer aquilo que queremos, mas promete dar-nos o melhor. Ele diz que só tem pensamentos de paz a nosso respeito e que os Seus caminhos e os Seus pensamentos são mais altos do que os nossos.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Is 55:9
Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Je 29:11
Pensemos nisto. Eu só quero o melhor para mim e os meus pensamentos em relação a mim própria são bem altos. Então, se os de Deus ainda são mais altos que os meus, devem ser mesmo muito muito bons! Melhores são certamente.
Conhecendo o nosso Deus como conhecemos sabemos que entregar-lhe o nosso caminho implica naturalmente esperar que Ele aja no tempo Dele, que é muito diferente do nosso, mas o nosso Pai promete que se fizermos assim “ele tudo fará”. Fará o quê? Tudo o que nós precisamos.
A Bíblia está cheia de palavras encorajadoras sobre “esperar no Senhor”, por aí vemos que esperar é algo bom, é algo de que Deus se agrada.
Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração. Sl 27:14
Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR. Sl 31:24
Se ainda não estamos convencidos do “quem espera sempre alcança” usemos um exemplo prático, do dia-a-dia. Quem já cozinhou alguma vez sabe que na culinária o tempo de preparação de cada prato é essencial para o resultado final.
Se o arroz de feijão ficar no fogão menos tempo do que deve o arroz e o feijão ficam crus e sem sabor. Pelo contrário, se o deixarmos no fogão tempo a mais, o arroz e o feijão cozem demais, o feijão desfaz-se e o arroz no geral fica empapado e praticamente intragável.
Então, todos concordamos que o melhor é deixá-lo cozinhar em lume brando, para apurar todos os aromas, deixar cozer todos os ingredientes no ponto e, no tempo certo, apagar o lume para então comermos e saborearmos o arroz de feijão perfeito.
Com Deus é igual. Ele usa os tempos de espera na nossa vida para nos preparar, para nos apurar em todas as áreas da nossa vida, o nosso feitio, o nosso carácter, tudo está a ser “cozinhado" para degustarmos a refeição perfeita. As promessas de Deus cumprir-se-ão no tempo certo e chegarão até nós perfeitamente cozinhadas.
Vale a pena lembrar uma frase que li um dia destes: o apressado come cru! Em bom bibliquês: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3:1). Saibamos esperar por ele.
Shalom!
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Wednesday, January 13, 2010
Escolhas, é tudo uma questão de escolhas, não é?
Como ontem cheguei tarde, hoje de manhã comecei bem o dia, fazer esparguete para o almoço! 7h30 da manhã, já de pé, banho, vestir e orar...
Enquanto tomava o pequeno-almoço e orava, ouvia “Vem minha noiva” e tive de me conter para não chorar…”Quero que Deus nos prepare e nos use este ano”… respiro fundo… vou trabalhar, não convém ir com cara de choro.
Deus não é Deus de atalhos…
Assim que saímos do teatro, ofereci-me para levar o Flávio a casa e resolvi que seria mais rápido subir a Avenida. Já era tarde, a minha mãe ia começar a mandar vir e além disso por ali era mais perto. Grande erro o meu, já que é proibido subir aquela rua… claro que eu pensei que àquela hora não haveria problema, nem pensei seriamente naquela proibição, mas, mais uma vez, estava completamente enganada.
Assim que passei o semáforo fui mandada parar pela polícia e só pensei, “bolas, estou cheia de pressa, tem mesmo de ser agora?”, mas nem me lembrei que tinha cometido uma transgressão e que não podia ir por ali.
Assim que passei o semáforo fui mandada parar pela polícia e só pensei, “bolas, estou cheia de pressa, tem mesmo de ser agora?”, mas nem me lembrei que tinha cometido uma transgressão e que não podia ir por ali.
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