A noite passada estava a tentar adormecer, mas sentia um peso e uma vontade de chorar tão grande dentro de mim que agarrei na Bíblia na tentativa de conseguir respirar. Folheei umas quantas páginas e acabei a ler uma passagem que me fez pensar. Antes de adormecer pensei nela e partilhei com Deus alguns outros pensamentos que tenho andado a mastigar em relação à vida de José. Tenho-me sentido um pouco como ele, também eu estou a passar por um processo, e de vez em quando gosto de tentar perceber em que fase vou…
Hoje vou falar-vos de promessas e da forma como Deus prepara cada um de nós para as recebermos.
Todos nós temos promessas, a Bíblia está cheia delas. A alguns Deus já lhes falou de casamento, da família que terão um dia, do ministério onde vão servir, do que vão ser no futuro, sobre o curso que devem tirar, e por aí em diante. De vez em quando Deus levanta o véu do nosso futuro e partilha connosco alguns dos Seus segredos. E porquê? Para nos encorajar a sermos persistentes no meio das lutas, a termos bom ânimo quando tudo está aparentemente contra nós, a não desistir quando parece não haver luz ao fundo do túnel, a não deixar de sonhar, enfim, tudo para que na nossa mente e no nosso coração esteja sempre presente que Deus está ali e que não se esqueceu de nós.
Hoje vou falar-vos de promessas e da forma como Deus prepara cada um de nós para as recebermos.
Todos nós temos promessas, a Bíblia está cheia delas. A alguns Deus já lhes falou de casamento, da família que terão um dia, do ministério onde vão servir, do que vão ser no futuro, sobre o curso que devem tirar, e por aí em diante. De vez em quando Deus levanta o véu do nosso futuro e partilha connosco alguns dos Seus segredos. E porquê? Para nos encorajar a sermos persistentes no meio das lutas, a termos bom ânimo quando tudo está aparentemente contra nós, a não desistir quando parece não haver luz ao fundo do túnel, a não deixar de sonhar, enfim, tudo para que na nossa mente e no nosso coração esteja sempre presente que Deus está ali e que não se esqueceu de nós.
Acontece que muitas vezes, mesmo com tantas e tão maravilhosas promessas, no meio da guerra nós esquecemo-nos facilmente de que se Deus é por nós, ninguém poderá ser contra nós e rapidamente começamos a questionar o Seu agir. Mesmo que isso não saia da nossa boca, muitas vezes pensamos. É porque no nosso emprego ganhamos pouco e Deus nunca mais nos dá o aumento prometido; é porque todos os nossos amigos já casaram e não há maneira de Deus nos arranjar mulher/marido; é porque Deus me prometeu um emprego e eu continuo desempregado; é porque Deus me disse que eu teria um filho e eu já tenho quase 40 e criança nem vê-la; é porque Deus disse que eu seria um grande pastor, mas eu vejo o tempo passar e nada acontece, é porque, é porque, é porque… Tantos porquês. (e nem vou falar do facto de culparmos Deus de tudo, porque isso é outra pregação).
Desde quando é que as promessas de Deus têm prazo de validade?
Bom e vocês perguntam, o que é isto tem a ver com José? Tal como tu e eu, também José era um jovem com promessas.
Menino mimado, José vivia no conforto do lar com pais que o amavam de forma especial (Gn. 37:3). José amava a sua família. José era simples e puro de coração e na sua ingenuidade partilhou os seus sonhos com os seus irmãos. Não foi soberba, não foi orgulho, foi apenas entusiasmo.
José era um jovem de 17 anos, que tinha sonhos especiais, tal como nós, mas partilhou-os com as pessoas erradas. Cuidado com quem partilhas os teus sonhos. Guarda o teu coração, nem toda a gente merece a tua confiança. A figura dos irmãos aqui é usada para nos alertar de que ninguém está isento de errar, mesmo quem mais amamos.
Apenas Deus é totalmente digno da nossa total confiança. “Confia em Deus completamente e no homem discretamente” Joyce Meyer.
Deus amava José, Ele o escolheu e o fez especial, os sonhos(*) que Deus lhe deu eram na realidade promessas, que viriam a realizar-me anos mais tarde (Gn 37:5, 7- 9). Mas José não podia alcançar as promessas sem passar por todo o processo que Deus tinha preparado para ele. Para desempenhar as tarefas que Deus lhe tinha confiado (e que ele ainda nem fazia ideia do que se tratava), José precisava de crescer. O mesmo acontece com todos nós.
1. A rejeição é necessária
Lembram-se de vos ter falado num versículo que li a noite passada antes de adormecer?
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26
Deus é perfeito, quando li este versículo não entendi logo o porquê de o estar a ler, mas então quando comecei a reflectir em José ele fez todo o sentido. O processo de transformação de José começou em casa, com a família, quando os próprios irmãos, que ele amava, o rejeitaram. Deus estava a começar a ensiná-lo que era a Ele que José deveria amar acima de todas as coisas, até da família.
Deus afasta-nos muitas vezes de pessoas que amamos, e permite que nos sintamos rejeitados, sozinhos, para que possamos começar a depender somente Dele.
2. Humilhação trabalha o carácter
A rejeição dos irmãos de José concretiza-se na sua venda como escravo aos midianitas (Gn 37:28). Deus estava a trabalhar o carácter de José. Tirou-lhe tudo para que ele pudesse saber que sem Ele nada podia fazer. José tinha 17 anos, provavelmente estava habituado a ter tudo, era o preferido do pai, mimado pela sua mãe (porque até à data era o seu único filho) e de repente é vendido como escravo. Isto certamente quebra qualquer um. Ele deve ter ficado muito irritado com os irmãos, provavelmente gritou, implorou, talvez até tenha chorado quando os midianitas o prenderam e o levaram deserto fora. Certamente ficou sem beber ou comer durante dias. Nem imagino como terá sido tratado, mas certamente que isso o fez sentir-se completamente humilhado. Se houvesse alguma ponta de orgulho naquele rapaz, provavelmente foi-se todo depois disto. José podia ter escolhido rebelar-se contra Deus, mas ele soube fazer a escolha certa, colocar-se debaixo da potente mão de Deus.
3. Na solidão, dependemos da pessoa certa
2. Humilhação trabalha o carácter
A rejeição dos irmãos de José concretiza-se na sua venda como escravo aos midianitas (Gn 37:28). Deus estava a trabalhar o carácter de José. Tirou-lhe tudo para que ele pudesse saber que sem Ele nada podia fazer. José tinha 17 anos, provavelmente estava habituado a ter tudo, era o preferido do pai, mimado pela sua mãe (porque até à data era o seu único filho) e de repente é vendido como escravo. Isto certamente quebra qualquer um. Ele deve ter ficado muito irritado com os irmãos, provavelmente gritou, implorou, talvez até tenha chorado quando os midianitas o prenderam e o levaram deserto fora. Certamente ficou sem beber ou comer durante dias. Nem imagino como terá sido tratado, mas certamente que isso o fez sentir-se completamente humilhado. Se houvesse alguma ponta de orgulho naquele rapaz, provavelmente foi-se todo depois disto. José podia ter escolhido rebelar-se contra Deus, mas ele soube fazer a escolha certa, colocar-se debaixo da potente mão de Deus.
3. Na solidão, dependemos da pessoa certa
Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.Dt 4:29
Ao ser vendido José ficou completamente sozinho. Não só tinha sido rejeitado pelos irmãos, como tinha sido efectivamente afastado daqueles que amava. O nosso Pai celestial arranca-nos do conforto e deixa-nos sem nada, para que possamos confiar somente Nele. Assim aconteceu com José. Tudo o que ele conhecia, tudo o que ele tinha por garantido desapareceu em segundos.
Deus levou-o para um lugar onde nada era certo, onde ele não era o filho preferido, onde ele não era especial, onde ele era só mais um e ainda por cima escravo. Até chegar ao Egipto não sabemos o que aconteceu com José. Provavelmente ele sentiu-se humilhado, triste, magoado pela atitude dos seus irmãos. Sentiu-se sozinho, desesperado, com medo, abandonado por aqueles que mais amava. Sentiu saudades dos seus pais e a única coisa que ele tinha, a única coisa a que se podia agarrar, a única coisa que ninguém lhe podia roubar era DEUS. Certamente que, naquele caminho que percorreu até ao Egipto, José orou e pediu ajuda ao Deus do seu pai, que era também o seu.
Chegando ao Egipto, José é vendido a Potifar (Gn37:36). E Deus era com ele (Gn 39:2). Porquê? Porque ele vinha dependendo Dele. José perdeu tudo o que tinha, tudo o que conhecia havia desaparecido. Então Deus era o único amigo que José tinha. Não havia mais ninguém, ninguém para lhe dar colo, ninguém para lhe dar mimo, ninguém para o abraçar. O único amigo que José tinha era Deus. Era com Ele que José podia desabafar, era com Ele que José podia abrir o seu coração. Foi com Deus que José iniciou uma verdadeira amizade e é esse tipo de relacionamento que Deus pretende ter connosco.
-->4. Aprender a servir
Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos. Mc 9:35
Alguém me ensinou que só um título entrará no Reino dos Céus: servo. José era pastor quando vivia na casa dos seus pais, por ser o filho preferido de Jacó e o mais novo, certamente a sua vida era facilitada. Assim sendo, estava na altura de José aprender uma das lições mais valiosas na vida de um cristão. Para servir a Deus no Reino, José precisava aprender a ser servo. E servo não significa só servir a Deus, mas aprender a servir os outros, considerando-os maiores a si mesmo.
Chegado a casa de Potifar, Deus colocou José numa posição elevada. Então mas isso não é contraditório perguntam-me? Não. Ser servo não significa que Deus tenha de nos colocar a lavar escadas, pode acontecer, mas o ponto não é quão baixo é o cargo que ocupamos, mas sim como honramos esse cargo. José foi elevado a uma posição que poucos teriam, mordomo era uma posição considerada elevada no Egipto. O que é que Deus queria ensinar a José? Servir quando estamos lá em baixo é relativamente fácil, porque somos obrigados a isso, não temos muita alternativa. No entanto, difícil é continuar a servir quando estamos numa posição elevada. De uma só vez Deus deu a José uma nova lição e aproveitou para lhe fazer um teste sobre a lição anterior e perceber se José passava ou não no teste da humildade.
José passou no teste com distinção. Não só continuava humilde como continuava a servir não só o seu Deus, como o seu patrão.
Lê aqui a Parte II deste texto.
(*) ao longo de Génesis vemos frequentemente que os sonhos revelavam os planos de Deus (Gn.15:1,12; 28:12). in A Bíblia da Mulher
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Adorei ler a forma como escreves, mais ainda, gostei particularmente da associação daquilo que nos acontece dia-a-dia c/ a vida de José. Espero sinceramente poder continuar a ler mais, porque tenho vindo a crescer todos os dias mais, quando olho para os teus textos e retiro o sulco necessário e capaz de alimentar a minha alma. Palavras são o teu DOM. Muitos Parabéns !! ;)
ReplyDeleteDiiiii,ameiiii primeira vez que entro no seu blog e faço das palavras do Tiago Pereira as minhas.Mana tu tens um don lindo,continues,é gratificante saber que podemos encontrar verdades através de suas palavras.Bjs enorme...virei fã!!!FRAN FERNANDES
ReplyDeleteDeus te abençoe =D
ReplyDeleteO Senhor é grande e poderoso. O seu artigo me mostrou um pouco de como Deus age.
Um grande abraço,
Ângelo Almeida
Blog Então Percebi
http://entaopercebi.blogspot.com
Muito Boom Mesmo, continue fazendo a vontade do SENHOR!
ReplyDeleteDeus te abençoe!!
Deus te abençoe e te ilumine muito!
ReplyDeleteAmén Márcio, muito obrigada pela força. Deus o abençoe!
DeleteQue artigo lindo, estou encantada!
ReplyDeleteMuito obrigada.