Ao longo da vida chamaram-me de muitas coisas, umas mais simpáticas que outras, umas mais verdadeiras que outras. Durante muito tempo isso incomodou-me, mexeu comigo, em algumas ocasiões, inclusivamente, muitas delas até me fizeram chorar, outras tornaram-se verdade na minha cabeça durante anos.
Até que me encontrei com Jesus e conheci o Pai que nunca soube que tinha e então tudo mudou.
De repente (bem, não foi assim tão de repente quanto isso, porque tudo tem um processo) as coisas já não eram bem o que pareciam ser. Afinal eu não era bem o que alguns diziam, afinal havia alguém que me via de outra forma.
Pergunta: seria eu quem os outros [que achavam que me conheciam] (reforço o “achavam”) diziam que eu era ou seria eu quem o meu criador, aquele que já me conhecia antes mesmo de eu nascer (Jeremias 1:5), dizia que eu era?
Acabei por descobrir que Ele me vê tal e qual como eu sou e que para Ele eu sou muito mais bonita, muito mais alegre, muito mais fiel, muito mais leal, muito mais humilde, muito mais nobre, muito mais justa, muito mais amável, muito mais tudo o que qualquer um, inclusive eu, pudesse imaginar.
Deus não olha para ti nem para mim como outros poderão olhar. É verdade que num tempo da nossa vida em que ainda não conhecíamos Cristo podemos ter sido, feito e dito coisas de que nos envergonhamos, mas mesmo nesses momentos, havia coisas que não eram assim tão verdadeiras quanto as pessoas queriam fazer-nos acreditar. Essa é simplesmente a forma que o inimigo da nossa alma tem de nos aprisionar para nos destruir: levar-nos a acreditar que somos piores do que somos na verdade. Isto faz parte do seu plano de perversão que vem desde o princípio.